terça-feira, 25 de novembro de 2008

Museu do Bonsai - Sintra PT

MINHA ÁRVORE DE AMIGOS



EXISTEM PESSOAS EM NOSSAS VIDAS QUE NOS FAZEM FELIZES PELA SIMPLES CASUALIDADE DE HAVEREM CRUZADO NOSSO CAMINHO...

ALGUMAS PERCORREM O CAMINHO AO NOSSO LADO, VENDO MUITAS LUAS PASSAR, JÁ OUTRAS, VEMOS APENAS ENTRE UM PASSO E OUTRO…

A TODAS CHAMAMOS DE AMIGOS… MAS HÁ MUITOS TIPOS DELES…

CADA FOLHA DE UMA ÁRVORE SIMBOLIZA UM DELES... O PRIMEIRO QUE NASCE É O BROTO DE NOSSOS PAIS... NOS MOSTRAM O QUE É A VIDA...

DEPOIS VEM OS AMIGOS IRMÃOS, OS FILHOS, COM QUEM DIVIDIMOS NOSSO ESPAÇO PARA QUE POSSAM FLORESCER COMO NÓS…

PASSAMOS ENTÃO A CONHECER TODA A FAMILIA DE FOLHAS A QUEM RESPEITAMOS E A QUEM QUEREMOS BEM...

MAS O DESTINO NOS APRESENTA A OUTROS AMIGOS, OS QUAIS NÃO SABÍAMOS QUE IRIAM CRUZAR EM NOSSO CAMINHO...

MUITOS DELES DENOMINAMOS “AMIGOS DE ALMA, DE CORAÇÃO”… SÃO SINCEROS E VERDADEIROS…

SABEM QUANDO ESTAMOS BEM, SABEM O QUE NOS DEIXA FELIZES...

AS VEZES UM DESSES AMIGOS DE ALMA SE INSTALA EM NOSSO CORAÇÃO E ENTÃO O CHAMAMOS DE AMIGO NAMORADO...

ESSE DÁ BRILHO AOS NOSSOS OLHOS, MÚSICA AOS NOSSOS LÁBIOS, CHÃO AOS NOSSOS PÉS...

MAS TAMBÉM TEM AQUELES AMIGOS SÓ POR UM TEMPO, TALVEZ POR UMAS FÉRIAS, OU UNS DIAS, UMAS HORAS...

ELES TAMBÉM COSTUMAM COLOCAR MUITOS SORRISOS EM NOSSAS FACES, DURANTE O TEMPO EM QUE ESTAMOS JUNTOS...

NÃO PODEMOS ESQUECER DOS AMIGOS DISTANTES… AQUELES QUE ESTÃO NAS PONTAS DOS RAMOS DA ÁRVORE, QUE QUANDO O VENTO SOPRA SEMPRE APARECEM ENTRE UMA FOLHA E OUTRA…

O TEMPO PASSA, O VERÃO SE VAI E O OUTONO SE APROXIMA... ENTÃO PERDEMOS ALGUMAS DE NOSSAS FOLHAS... ALGUMAS NASCEM EM OUTRO VERÃO, OUTRAS PERMANECEM POR MUITAS ESTAÇÕES...

MAS O QUE NOS DEIXA MAIS FELIZES, SÃO AQUELAS FOLHAS QUE CAÍRAM MAS CONTINUAM A NOSSA VOLTA, ALIMENTANDO NOSSA RAIZ COM MUITA ALEGRIA...

COM RECORDAÇÕES DE MOMENTOS MARAVILHOSOS DO TEMPO EM QUE CRUZARAM NOSSO CAMINHO...

POR ISSO... TE DESEJO, FOLHA DA MINHA ÁRVORE... PAZ, AMOR, SAÚDE, SORTE E PROSPERIDADE... HOJE E SEMPRE!

SIMPLESMENTE PORQUE CADA PESSOA QUE PASSA EM NOSSA VIDA É ÚNICA...

SEMPRE DEIXA UM POUCO DE SI CONOSCO E LEVA UM POUCO DE NÓS...

ESTA… É A MAIOR RESPONSABILIDADE DA NOSSA VIDA…

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Entendendo a cor dos alimentos



Em cada cor há a presença de determinadas vitaminas, minerais e enzimas, formando um complexo multivitamínico e mineral. Cada cor corresponde a um órgão do corpo humano e fortalece-o, segundo a MTC (Medicina tradicional chinesa)

Alimentos brancos:(pulmão) esses alimentos são as melhores fontes de cálcio e de potássio. Estes minerais são importantes para o funcionamento do organismo pois contribuem para a formação e manutenção dos ossos, ajudam na regulação dos batimentos cardíacos e são fundamentais para o funcionamento do sistema nervoso e dos músculos. Alguns alimentos: leite, couve flor, batata, arroz, palmito, maçã e banana.

Alimentos vermelhos:(coração/intestino delgado) essa é a cor da força, por isso os alimentos dessa cor são recomendados contra apatia, depressão, falta de desejo sexual e cansaço. Os alimentos vermelhos contêm, ainda, antocianina que estimula a circulação sangüínea. Alguns alimentos: pimentão vermelho, tomate, morango, melancia, nectarina framboesa e cereja.

Alimentos amarelos:(pâncreas e baço/estômago) ricos em betacaroteno, pigmento que é fundamental para a manutenção dos tecidos e cabelos. Beneficiam a visão noturna e atuam no metabolismo de gorduras, também são ricos em vitamina C, que participa da síntese de colágeno, possuem ainda ação antioxidante. Alguns alimentos: mamão, cenoura, manga, laranja, abóbora e damasco.

Alimentos azulados, pretos ou roxos: (rim/bexiga) retardam o envelhecimento e neutralizam as substâncias cancerígenas antes delas alterarem o código genético. Alguns alimentos: uva, ameixa, figo, beterraba, repolho-roxo.

Alimentos verdes:(fígado/vesícula) aqui o pigmento responsável é a clorofila, considerado um importante energético celular. Desintoxica as células, inibe os radicais livres, tem efeito anticancerígeno e protege o cabelo e a pele. Alguns alimentos: abacate, abobrinha, acelga, alface, quiabo, repolho, salsa, agrião, pimentão verde, brócolis, chicória, vagem, couve, kiwi, ervilha, espinafre, limão, pepino, rúcula, escarola, manjericão.

Alimentos marrons: sua principal característica é que são ricos em fibras. Ajudam no bom funcionamento de intestino, prevenindo problemas que vão desde prisão de ventre até o câncer. Ajudam também a controlar o colesterol e o diabetes e melhoram a flora intestinal.

Portanto, coloque cor no seu prato e fique bem nutrida(o)!



Eroni Lupatini - Nutricionista- CRN 4298 Cardápiospersonalizados/fator/RH/alimentos funcionais
Medicina Tradicional Chinesa - Terapia Floral
(45) 3037-5811 - 9914-4717
Clinica APTA - Terapias Associadas em Cascavel Paraná - 45-3223-1729
CEOS- Centro Especializado de Odontologia e Saúde em Vera Cruz do Oeste:
45-3267-1298 msn: nutricionistaeroni@hotmail.com
ATENDEMOS CONVÊNIOS
"Deixe o alimento ser seu aliado no combate a doenças e preservação da sua saúde".

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Doces mais saborosos


Baby Boom Strawberry


White Chocolate


Tobblerone Cheese Cake


Prune Cake


New York Cherry Cheese Cake


Mocha Toffee Cake


Green Tea Cheese Cake


Double flavor Butter Cake


Chocolate Souffle Cake


Chocolate Oreo Cake


Chocolate Mousse Cake


Chestnut Fresh Cream Cake


Caramel Chesse


Brown Pudding Pie


Brownie Cheese Cake


Brownie


Blueberry Cheese Cake


Black Forest Cake


Banana Cheese Cake

Tortas! Pensou que era o que? Êta mente suja!

Agora, olha o resultado...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Hornbeam (Carpinus betulus) uso Floral e Bonsai

O Cárpino ou Carpino (nome científico Carpinus) é um género botânico pertencente à família Betulaceae. É um género de árvore relativamente pequeno de madeira dura. As 30 a 40 espécies encontram-se em muitas das regiões temperadas do hemisfério norte, com a maior quantidade de espécies no Este da Ásia, particularmente na China. Só duas espécies existem na Europa, e apenas uma no leste da América do Norte.

Resumo no uso do floral: para aqueles indivíduos que sentem cansaço físico e mental. Fadiga, sobrecarga, preguiça matinal, rotina desgastante. Ajuda nos momentos de readaptações de vidas (casamentos, luto, mudança de cidade, etc). Desinteresse pelas tarefas cotidianas.

Nome popular: carpino.
Coloração: verde.
Floração: abril e maio.
Preparação da essência: método de fervura.
Florais de Minas: Foeniculum (Foeniculum vulgare / Funcho).


O indivíduo que necessita de Hornbeam apresenta fadiga mental e física cuja origem está principalmente no plano mental. A pessoa pode acordar de manhã exausta e com dificuldade de encarar mais um dia pela frente, mas tão logo entra no ritmo de trabalho o cansaço vai embora.
Ela pode passar o dia fadigada, mas se algo diferente acontece e a desperta para a vida, a fadiga simplesmente desaparece. Apesar de acreditar que não tem forças para agüentar a sobrecarga em sua vida, ela consegue realizar suas tarefas diárias. A origem do problema está no fato da vida ter se tornado automática e sem entusiasmo. As tarefas rotineiras são tediosas. Projetos e planos não conseguem entusiasmá-los. A mente está bloqueada e desvitalizada. Não conseguem ter prazer com o que fazem. Desta forma a vida torna-se um fardo difícil de carregar.
O seu dia-a-dia é rotina. Como falta envolvimento, estão sempre adiando ou realizando as coisas de forma lenta. É comum serem indivíduos que possuem ocupações sedentárias nas quais o plano mental ocupa um espaço desproporcional e que quase não praticam exercícios físicos. É muito útil nos momentos em que vivemos processos de readaptações, quando a quantidade de novidades na vida é tão grande que precisamos fazer um esforço enorme para conseguirmos "digerir" tudo o que acontece. São situações como casamento, luto, mudanças de cidades, de emprego, etc.

Vitalidade e envolvimento com a vida, estas são as duas qualidades que Hornbeam ajuda a desenvolver. Como prêmio as idéias ficam mais claras, o corpo com mais força e a vida mais prazerosa.

Diferenças entre o cansaço Hornbeam e Olive: o cansaço Olive se origina de uma fadiga física e mental extrema decorrente da exposição da pessoa a situações internas ou externas extenuantes. O cansaço Hornbeam tem origem mental, e tão logo sua situação mental muda a fadiga desaparece. Em Olive a pessoa precisa regenerar e renascer. Em Hornbeam há a necessidade de vitalidade e envolvimento.

Caso clínico: mulher, 29 anos, todo dia de manhã era uma luta para levantar. Sentia-se cansada e desencorajada de enfrentar mais um dia. Assim que levantava e começava a trabalhar sentia-se melhor. Fazia tudo o que era necessário e não parava até terminar. Mas assim que terminava percebia o quanto estava insatisfeita com sua rotina de dona de casa. Queria algo diferente mas não sabia o que. Tomou Hornbeam e Wild Oat (para ajudá-la a descobrir sua vocação). Depois de um mês já acordava de manhã com mais pique e não se sentia tão cansada e nem entediada. Resolveu participar ativamente das atividades de um centro espírita que freqüentava e assim começou a sentir que estava se encontrando. Depois de três meses teve alta.


Bonsai master Walter Pall in Croatia, Kastela, Vitturi castle, 2007. - demonstration on Oriental hornbeam (Carpinus orientalis)


Maracujá minha Passiflora...



USO DE SUBPRODUTOS DO MARACUJAZEIRO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL E NAS INDÚSTRIAS FARMACÊUTICA E DE COSMÉTICOS

Milena Galhardo Borguini 1; Aloísio Costa Sampaio 2; Sarita Leonel 3

INTRODUÇÃO

As frutas, além de sua importância na complementação alimentar, fornecem também subprodutos. Neste sentido, caule, folhas, cascas e raízes, podem ser utilizados das mais variadas formas (NASCENTE, 2003).

O maracujá (Passiflora edulis) é originário da América Tropical, muito cultivado no Brasil, rico em vitamina C, cálcio e fósforo. Cascas e sementes de maracujá, provenientes do processo de corte e extração da fruta para obtenção do suco, são ainda, atualmente, em grande parte descartadas. Como este descarte representa inúmeras toneladas, agregar valor a estes subprodutos é de interesse econômico, científico e tecnológico (FERRARI et al 2005).

As folhas, raízes e sementes do maracujá têm propriedades farmacológicas. Na fabricação de sucos geram-se como subprodutos grande quantidade de resíduos, principalmente casca e sementes, que podem ser utilizados na alimentação animal, na produção de óleo e pectina. A casca do fruto pode ser utilizada na fabricação de compotas e na fabricação de farinhas ricas em fibras dietéticas. As sementes podem ser utilizadas na produção de óleos essenciais para a indústria alimentícia e de perfumes (NASCENTE, 2003).

No Brasil, cerca de 90% das cascas e sementes do maracujá viram toneladas de lixo. A casca é rica em pectina, cuja forma sintética é empregada na indústria de alimentos para dar firmeza a doces e geléias. Ela também tem niacina (vitamina B3), ferro, cálcio, fósforo e sódio. E essa riqueza despertou o interesse de empresas para elaboração de produtos naturais que auxiliam no controle da glicemia.

No Brasil, maior produtor mundial da fruta, o principal cultivo é o maracujá amarelo, com um grande potencial para o processamento de bebidas, doces, sorvetes. Reverter o desperdício de matéria-prima em indústrias de processamento de suco e polpa de maracujá é um projeto liderado pela Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro). Isto porque cascas e sementes beneficiadas tornam-se produtos de alto valor agregado nos ramos alimentício e cosmético.

A seguir será relatado uma série de exemplos de uso de subprodutos do maracujazeiro.

Uso de subprodutos do Maracujazeiro na Alimentação Animal

Cascas e sementes de maracujá, resíduos industriais provenientes do processo de esmagamento da fruta para a obtenção do suco, atualmente, são utilizados por produtores rurais na suplementação da alimentação animal, como ração para bovinos e aves, ainda sem muita informação técnica adequada (NASCENTE, 2003).

Segundo CÂNDIDO et al. (2007), a irregularidade de distribuição das chuvas ocorridas na Região Nordeste afeta a produtividade de seus rebanhos, por reduzir significativamente a oferta de alimento volumoso aos animais no período da seca. Portanto, para minimizar esses problemas, pode-se promover a adição de subprodutos de frutos tropicais após sua desidratação à ração animal.

Além de contribuírem para a melhoria do padrão fermentativo das silagens de capim-elefante, muitos desses subprodutos, por apresentarem elevado valor nutritivo, como o subproduto do maracujá, quando adicionados em níveis adequados, podem contribuir para o aumento do valor nutritivo das silagens produzidas (CÂNDIDO et al., 2007). Segundo os autores, a adição de subproduto desidratado de maracujá em níveis de até 14% da matéria natural do capim-elefante durante a ensilagem favorece o processo fermentativo e melhora a composição físico-quimíca da silagem.

FERRARI et al. (2004) verificaram que, pelas características físico-químicas da casca do maracujá, o óleo extraído da mesma pode ser utilizado tanto na alimentação humana e animal, quanto na indústria de cosméticos, tintas, sabões, alimentos e outras, pois apresentava em sua composição cerca de 25,7% do peso do farelo seco obtido, com elevado teor de ácidos graxos insaturados.

Uso de subprodutos do Maracujazeiro na Indústria Farmacêutica

O maracujá possui várias propriedades terapêuticas, com valor medicinal nas folhas e na polpa, que contém a passiflorina, um sedativo natural, além da calmofilase e maracugina. O seu uso como medicamento é um hábito utilizado pela humanidade há muito tempo (LIMA e FANCELLI, 2005).

Outros efeitos, apesar de não estarem comprovados cientificamente, são amplamente divulgados por meio do conhecimento popular, podendo-se listar uma série de usos medicinais do maracujazeiro, tais como, tratamento para: ansiedade, depressão (inclusive por uso de álcool), epilepsia, erisipela, hemorróidas, histeria, inflamações na pele, insônia, neurastenia, perturbações da menopausa, pressão alta, reumatismo, tensão nervosa (LIMA e FANCELLI, 2005).

Muitas propriedades funcionais da casca do maracujá têm sido estudadas nos últimos anos, principalmente, àquelas relacionadas com o teor e tipo de fibras presentes. A casca de maracujá representa 52% da composição da fruta. Desse modo, não pode ser considerada simplesmente como um resíduo industrial, uma vez que suas características e propriedades funcionais podem ser utilizadas para o desenvolvimento de novos produtos (MEDINA, 1980).

A casca do maracujá (parte branca) é rica em pectina, niacina (vitamina B3), ferro, cálcio, e fósforo. Em humanos, a niacina atua no crescimento e na produção de hormônios, assim como na prevenção de problemas gastrointestinais. Os minerais atuam na prevenção da anemia (ferro), no crescimento e fortalecimento dos ossos (cálcio) e na formação celular (fósforo) (GOMES, 2004). Quanto à composição de fibras, a casca do maracujá constitui produto vegetal rico em fibra do tipo solúvel (pectinas e mucilagens), benéfica ao ser humano. Ao contrário da fibra insolúvel, contida no farelo dos cereais, que pode interferir na absorção do ferro, a fibra solúvel pode auxiliar na prevenção de doenças (ROCCO, 1993; BINA, 2004).

Estudos relatam que o consumo de fibra alimentar pode reduzir os riscos de doenças nas populações, destacando-se a prevenção de doenças cardiovasculares e gastrointestinais, tais como: câncer de colón, hiperlipidemias, diabetes e obesidade, entre outras (SILVA et al., 1988; SALGADO et al., 1999).

As fibras atuam na redução da absorção de glicose nas dietas ricas em carboidratos. Assim, os produtos ricos em fibras têm merecido destaque e encorajado pesquisadores da área de alimentos a estudar novas fontes de fibras e a desenvolver produtos funcionais (OU et al., 2002).

A composição e as propriedades físico-químicas da fibra alimentar podem explicar a sua função nos alimentos. Essas informações podem ser aplicadas para a compreensão dos efeitos fisiológicos das fibras. Portanto, o estudo dos teores de fibras (solúvel, insolúvel, bruta e alimentar) e das propriedades físico-químicas do maracujá amarelo é importante para se explorar a potencialidade do uso da casca da fruta como ingrediente de novos produtos (CÓRDOVA et al., 2005).

A agroindústria e a indústria farmacêutica vêm explorando outra potencialidade deste fruto rico em ferro, vitamina C e A, cálcio, e fósforo, através do processamento da farinha de maracujá. O pó gerado a partir da casca do maracujá (a parte branca) é um suplemento indicado como fibra alimentar, pois regulariza a função intestinal e é eficaz no controle da diabetes e colesterol. Isso acontece porque a farinha derivada do fruto conta com 20% de pectina, uma fibra solúvel que junto com a celulose e a liginina compõem a parede celular das plantas.

Segundo estudo realizado na Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a casca da fruta, transformada em farinha, diminui a taxa de açúcar no sangue e impede que o organismo absorva a gordura dos alimentos, fazendo com que a pessoa perca peso. Esse efeito é devido à pectina, que ao ser ingerida forma um gel no organismo, dificultando a absorção de carboidratos. Portanto, a farinha de maracujá atua reduzindo a taxa de glicose, colesterol e auxiliando em programas de emagrecimento e no controle da diabetes.

O consumo da farinha deve ser diário. Podendo ser adicionada em sucos, iogurtes, saladas e sopas.

O Grupo Centroflora, localizado em Botucatu - SP é pioneiro no desenvolvimento dos extratos secos de plantas medicinais, por processo de secagem por atomização, destinados à indústria farmacêutica, que até então conhecia apenas extratos líquidos, os quais eram transformados em comprimidos após um difícil processamento tecnológico. Esta descoberta foi considerada à época uma grande inovação no ramo farmacêutico, propiciando à Centroflora o crescimento e firmação como empresa líder na produção de extratos vegetais na América Latina, que fornece matérias primas de origem conhecida, empregando exclusivamente solventes recicláveis e atóxicos. A empresa trabalha com diversos extratos, que são utilizados no setor farmacêutico e de cosméticos. Entre eles está o extrato de maracujá, que se apresenta como: extrato seco padronizado de Passiflora incarnata Linné (flavonóides totais: mínimo 3,5%) e extrato fluido padronizado de Passiflora incarnata Linné (teor de flavonóides: 0,36 - 0,44%).

Uso do Maracujazeiro na Indústria de Cosméticos

O óleo de maracujá é extraído da semente do fruto, o percentual de óleo obtido está em torno de 25%, sendo este de cor amarelada, sabor agradável e odor suave característico (CAMPESTRE, 2005).

O óleo de maracujá apresenta rica composição de ácidos graxos, auxiliando na restauração da camada lipídica da pele e conferindo emoliência através da formação de um filme, deixando a pele macia. Além disso, este óleo possui substâncias relaxantes, como a passiflorina, com aroma que reduz a ansiedade, melhora o sono, diminuindo o stress e o cansaço em geral.

O óleo de maracujá tem uma aplicação muito variada na indústria cosmética, tais: cremes, xampus, loções, óleos, sabonetes, entre outros. O óleo também pode ser usado tanto na alimentação humana e animal, quanto na indústria de tintas, sabões, alimentos e outras (CAMPESTRE, 2005).

O uso do óleo de maracujá em cosméticos para cabelos é indicado para hidratar, alisar e restaurar os fios quebradiços, dando vida e força aos mesmos, indicado para cabelos quebradiços, ressecados e que precisam reduzir o volume.

Considerações Finais

A utilização dos subprodutos do maracujazeiro, na alimentação animal, indústrias farmacêutica e de cosméticos, implica na maximização do uso do fruto, uma vez que este possui propriedades importantes, conforme os diversos estudos citados.

Sendo o Brasil o maior produtor de maracujá, o grande volume de material que seria considerado apenas como resíduo nas indústrias processadoras do fruto, passa a ser produtos com alto valor agregado.

Referências Bibliográficas

CÂNDIDO, M.J.D; NEIVA,J.N.M ;RODRIGUEZ,N.M;HOLANDA,A.C FERREIRA. Características fermentativas e composição química de silagens de capim-elefante contendo subproduto desidratado do maracujá. Rev. Bras. Zootec., v.36, n.5, 2007.
CAMPESTRE IND. E COM. DE ÓLEOS VEGETAIS LTDA. Óleo de maracujá. Disponível em: . Acesso em 17 ago. 2008.

CÓRDOVA, K.R.V.; GAMA, T.M.M.T.B.; WINTER, C.M.G.; KASKANTZIS NETO, G.; FREITAS, R.J.S. Característica físico-quimicas da casaca do maracujá amarelo (Passiflora edulis Flavicarpa Degener) obtida por secagem. B. CEPPA, v. 23, n. 2, 2005.

FERRARI, R.A.; COLUSSI, F.; AYUB, R.A. Caracterização de subprodutos da industrialização do maracujá: aproveitamento das sementes. Rev. Bras. Frutic, v. 26, n. 1, p. 101-102, 2004.

GOMES, C. Pó da casca do maracujá. Disponível em: . Acesso em 20 ago. 2008.

LIMA, A.A.; FANCELLI, M. Maracujá: uso medicinal. Disponível em: . Acesso em 17 ago. 2008.

MEDINA, J.C. Alguns aspectos tecnológicos das frutas tropicais e seus produtos. São Paulo: Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, 1980. 295 p. (Série Frutas Tropicais).

NASCENTE, A.S. Aproveitamento de subprodutos de frutas. Disponível em: . Acesso em 15 ago. 2008.

OU, S.; KWOK, K.C.; LI, Y.; FU, L. “In vitro” study of possible role of dietary fibre in lowering postprandial serum glucose. Journal of Agricultural Food Chemistry, v.49, p. 1026-1029, 2001.

ROCCO, C.S. Determinação de fibra alimentar total por método gravimétrico não-enzimático. Curitiba, 1993, 102 p. Dissertação (Mestrado), Departamento de Engenharia Química, Setor de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná.

SALGADO, S.M.; GUERRA, N.B.; MELO FILHO, A.B. Polpa de fruta congelada: efeito do processamento sobre o conteúdo de fibra alimentar. Revista de Nutrição, v.12, n.3, p. 303-308, 1999.

Outros sites consultados

http://www.ambienteemfoco.com.br

www.frutas.radar-rs.com.br

http://www.brazilianfruit.com.br/

www.centroflora.com.br

Trabalho enviado ao TodaFruta para publicação em 05/11/08

1 - Engenheira Agrônoma e Mestranda em Horticultura pela FCA – UNESP, Botucatu (SP).
2 - Docente do Depto de Ciências Biológicas – UNESP- FC/Bauru e do Curso de Pós-graduação em Horticultura, FCA - UNESP Botucatu (SP).
3 - Docente do Depto de Produção Vegetal e do Curso de Pós-graduação em Horticultura, FCA – UNESP, Botucatu (SP).

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Brasileiríssima, CEREJA DO MATO



“Muitas espécies frutíferas nativas representam grande potencial econômico, principalmente, para o pequeno produtor rural, que pode passar a investir em frutos diferenciados. Uma destas espécies é a cereja-do-mato (Eugenia involucrata), fruta encontrada de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul”.

A conclusão é resultado de estudo conduzido pelos pesquisadores Juliana Degenhardt, da Embrapa Clima Temperado; e Rodrigo Cezar Franzon e Raquel Rosa da Costa e da Universidade Católica de Pelotas, RS. Conhecida também pelos nomes populares de cerejeira-da-terra, cereja-doriogrande, cereja-preta, ibaiba e ivaí, a fruta tem coloração brilhante, negro-violeta, além de ser doce e delicada.

De acordo com os pesquisadores, “a espécie tem bom potencial econômico devido às qualidades de seus frutos, que podem ser consumidos in natura ou na forma de doces, geléias e licores.

Ela ainda pode ser utilizada como componente na recuperação de áreas degradadas ou como espécie ornamental, devido à beleza de suas plantas.

Além disso, a cereja-do-mato tem despertado interesse na área de fitoterápicos, pois na medicina popular, as folhas são empregadas em forma de chás, com ação antidiarréica e digestiva.

A avaliação da composição química do óleo volátil revelou a presença de 11 substâncias principais, representando aproximadamente 92% do conteúdo total de óleos voláteis”. Mas apesar de seu potencial, a espécie ainda precisa de mais pesquisa.

A Embrapa Clima Temperado possui um Banco Ativo de Germoplasma (BAG) para a cereja-do-mato, formado há mais de 20 anos. O produtor que tiver interesse em cultivar a fruta deve entrar em contato com a unidade pelo telefone (53)3275-8100 ou pelo e-mail: sac@cpact.embrapa.br.

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Mais saborosos cogumelos

Olha a onda aiiii gente....

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