terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Propriedades terapêuticas da Lavanda (vídeo: Filme Perfume – A História de Um Assassino)

Todos sabem que a lavanda, além de ter um aroma maravilhoso, serve também para acalmar, relaxar. Na verdade a lavanda com seu aroma floral e refrescante possui muitas características que podem nos auxiliar. Plano Físico: sempre indicada para qualquer problema nervoso, dores em geral (TPM, dores de cabeça, de ouvido), problemas respiratórios,pressão alta, má digestão. A lavanda possui efeito analgésico, antifungicida, antodepressivo, antiviral, sedativo. PELE: um ótimo adstringente, ajuda a equilibrar a oleosidade, regenerador celular e combate a dermatite,acne, psoríase e picada de inseto. CABELO: ótimo tônico capilar. Bom para caspa e evitar a queda. Plano Emocional: tranquiliza e acalma a mente e o coração. Elimina o stress, a ansiedade e intolerância. Ajuda no combate da depressão e da insônia. O óleo de lavanda é útil para dissolver os bloqueios, angústias e traumas. Plano Espiritual: promove a purificação astral, restabelece a auto confiança e a renovação. A lavanda é reconfortante, feche seus olhos imagine-se num campo de lavandas, sinta seu aroma floral, sinta o abraço da lavanda lhe trazendo a calma e o conforto, aliviando seu stress, a ansiedade e a depressão. Curando as feridas da alma e trazendo boas energias, sinta a sensação de liberdade e de paz. Planta nativa da região mediterrânea, a principal produção de seu óleo é na França. Seu nome deriva-se do latim "lavare" que significa lavar. O óleo essencial de lavanda tem vasto leque de indicações, como ser hipotensora, sedativa, bom para dores musculares, queimaduras, dores de cabeça, acnes, regenerativa da pele e etc. Particularmente é um dos óleos essenciais que mais uso nos tratamentos terapêuticos, pois sinto que a lavanda tem uma propriedade muito equilibradora, no primeiro momento já produz uma sensação de paz e como seu próprio nome diz lavar ou seja retirar as energias negativas. Vocês não fazem idéia do potencial desse óleo aromático. Dentre os nossos sentidos, o olfato nos oferece informações a respeito daquilo que não somos capazes de ver ou ouvir. O óleo essencial de lavanda é um óleo que desarma nosso estado de alerta, e portanto ele diminui o stress e a tensão emocional. É um óleo antigo, a lavanda acompanha a história da humanidade. Considerado o Rescue da aromaterapia, é o óleo do aprendizado, para aprender sobre mim, sobre o outro e sobretudo, sobre a vida. Libertar a alma do seu cativeiro é a missão da Lavanda. É um óleo adaptogênico, extremamente feminino. Ele harmoniza as dualidades dentro de nós trazendo equilíbrio e consciência, mostra quem somos nós, ele nos mostra o nosso melhor e o nosso pior, mas somos nós que temos que decidir de que lado ficar. Existe um manuscrito do século XVIII que diz que: Nós temos o Centrum Nature em nós próprios, entre os Reinos de Deus e do Inferno, entre o amor e a ira, se fizermos de nós um anjo, seremos um, se fizermos de nós um demônio, seremos também um, aquele espírito que assumir como seu, a este espírito passa a pertencer. A lavanda é um óleo que nos ajuda a amadurecer tanto no físico, como no espiritual. Precisamos elevar o nosso padrão de espiritualidade para um padrão mais sutil, mais amadurecido, e com isso superarmos as nossas limitações e dificuldades. Com suas lindas flores na cor lilás, ela simboliza a personalidade em busca da elevação e a procura da verdade interior, é considerada a flor da limpeza, um óleo fundamental. Fonte: Crystal Espaço Terapêutico Mensagem publicada no jcnavegaluz.blogspot.com - Uma mensagem da Selene deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Cultivo de Lavanda, região de Provence / França": Alo Claudia: vc é a mesma da claudiaroma? Procuro uma perfumista que fazia colônias adoráveis. Ando com nostalgias de cheirinhos bons. É uma pena a mania geral de inovar tudo, abandonando-se o que era bom. No capítulo dos cheiros bons até entendo, pois, como mostra a exposição do Museu do Perfume, em Grasse, as essências naturais foram substituídas pelas sintéticas. Explica-se pelo alto preço das essências naturais e pelo fato do verde estar se acabando. E assim quase toda colônia ou perfume atuais acabam com cheiro de esparadrapo. O benjoim, árvore da Sumatra, dava um sabonete quase negro. Hoje o sabonete do mesmo nome é claro, quase sem cheiro (Imagino que nos laboratórios fique agora uma raspinha de benjoim em uma roldana, mergulhada por segundos nos caldeirões de massa do sabonete que deslizam na esteira rolante) Ou então, como variante do capítulo “inovar sempre”, mantém-se o nome, mas a formulação é alterada para pior. Foi o que aconteceu com o Vent Vert: nos anos 70 havia um perfume delicioso chamado Vent Vert, do Pierre Balmain: um cheiro verde, de raízes, cítricos e terra. Hoje existe o perfume com o mesmo nome, mas infelizmente não tem nada a ver é quase fétido. E o Heliotrópio? No Rio Grande do Sul faziam um sabonete de heliotrópio quadradinho, cor de tangerina, vinha em uma caixa verde. Delicioso. Acabou. A Kanitz, daqui do Rio, perfumaria criada por uma húngara no início do século XX, também tinha um heliotrópio delicioso. Os sabonetes de lá tinham uma forma linda, vitoriana, parecida com os da Roger Gallet. A perfumaria foi vendida, sofreu “inovações” e ficou igual a qualquer uma: sabonetes de formato e cheiros banais. A Roger Gallet teve uma lavanda e um vetiver deliciosos. Mantiveram o nome mas com formulação alterada e depois acabaram. A boutique de roupas Chocolate também lançou, há uns 13 anos, uma colônia suave, fresca, divina. Acabou. Nos anos 80 o costureiro Clodovil deu nome a um perfume. O masculino, denominado Ele, era um cítrico-terroso delicioso. Acabou. Há uns cinco anos atrás descobri uma loja, aliás, duas, em dois shoppings do Rio (Riosul e Fashion Mall), que tinham colônias e perfumes deliciosos. Dois eram muito especiais: o Vetiver e o outro, de Patchouly com laranja. Esqueci o nome da loja (terminava em lis). Soube que a perfumista responsável saiu, a loja continuou por um tempo, vendendo cheiros banais e depois acabou. Ando à procura desta perfumista. Que pena que não guardei os frascos com os rótulos. Há uns 3 anos atrás recebi um Power-point sobre a lavanda e sobre Sault, Provence. Vinha com uma canção provençal cantada por voz masculina. No final, tinha o nome de uma perfumista. Perdi este Power-point. Será que era ela? Fui a Sault, experimentei o prazer indizível de cheirar lavandas frescas, de um roxo intenso e brilhoso e um perfume. Que delícia! Trouxe vidros com óleo de lavanda, que coisa mágica. Deu certo verter umas gotas na Alfazema Carrão (antiga Garrão). Ficou muito bom. Experimentem. Seria bom se houvesse uma biblioteca com fórmulas de perfumes. Sei, as formulações são guardadas a 7 chaves, mas quem sabe poderia haver, tais como com os remédios genéricos, uma socialização das fórmulas? Alguém conhece algo assim? Peço ajuda para encontrar a perfumista daquela loja do Fashion Mall e do RioSul e este Power point sobre a lavanda. No Youtube tem dezenas de Power-points sobre a lavanda e sobre a Provence, mas o que eu recebi não encontro mais. Tive muda de capim-cheiroso (vetiver). As mudas proliferaram quando foram plantadas em um local que havia sido um chiqueiro de porcos. Quando arrancadas para fazer sachets, a casa toda recendia. Trouxe a muda para a minha casa, mas depois de uns anos minguou e morreu. Onde encontrar mudar de capim-cheiroso? Filme Perfume – A História de Um Assassino

Fibra de banana é usada na produção de artesanato

É no meio do bananal que o agricultor Afonso Konrad se realiza. Desde o início deste ano, ele descobriu outra forma de tirar uma renda extra. A fibra da bananeira, que se será comercializada, é retirada. "A gente tira e não quebra", falou seu Afonso.
As mulheres dão seqüência às tarefas. Elas dividem a fibra por partes. Todo cuidado é pouco para evitar acidentes e garantir uma fibra perfeita que, depois de lavada e seca, fica pronta para seguir outro rumo. "A gente tem tudo pronto para vender", falou a agricultora Sandra Konrad.

Do campo a fibra é levada para a cidade, onde ganha forma. Artesãos produzem chapéu, bolsa e objetos decorativos. O que não falta é inspiração vinda da natureza. Com a fibra da bananeira também é possível fazer embalagens para presentes, enfeites de natal e até chinelos.

Móveis - Além do artesanato, a fibra dá um charme especial aos móveis. Cobre sofás, cadeiras e mesas. Tudo é vendido para três empresas especializadas. São idéias que mudaram a vida da microempresária Sandra Tomanini. Há quatro anos, quando abriu a empresa, eram três funcionários. Hoje, são 17. "Toda a ampliação veio com o trabalho que a gente está fazendo com a fibra de bananeira", falou Sandra.

Santa Catarina é o terceiro maior produtor nacional de banana. Fica atrás da Bahia e de São Paulo. O artesanato com a palha e a fibra da bananeira possibilita a confecção de uma grande variedade de produtos tais como cestas, bolsas sandálias, tapetes, colares, pulseiras, etc...

Atualmente, com a revalorização do artesanato, este tipo de trabalho vem se mostrado como uma oportunidade de gerar uma renda complementar para as comunidades que vivem de agricultura familiar. A palha da bananeira é produzida a partir das bainhas foliares extraídas do pseudocaule da bananeira, que equivale a seu tronco. O corte do pseudocaule é uma prática adotada no sistema de cultivo da banana. Após a colheita do cacho costuma-se retirar a bananeira mãe, cortando-se se pseudocaule de modo a dar espaço para o crescimento dos filhotes.

Do pseudocaule da bananeira é possível extrair vários tipos de palhas, cada uma com uma característica diferente: as palhas mais finas (utilizadas para dar acabamento, costurar, adornar, etc.) são chamadas de filé e contra-filé; as mais grossas (utilizadas para trabalhos mais rústicos) são chamadas de palha inteira; das três camadas que é constituída a palha inteira retira-se a palha interna (menos resistentes), a redinha (toda vazada) e a palha raspada (extremamente resistente). Depois é preciso pendurá-las ou esticá-las para secar ao sol, não podendo pegar chuva nem orvalho, ou seja, é preciso ter dois lugares definidos para a secagem; um local a céu aberto e outro local protegido da umidade. As palhas são utilizadas para a manufatura do artesanato das mais diferentes formas possíveis, de acordo com a criatividade do artesão. Combinando palhas e outros materiais (bambus, cipós, sementes, etc...) é possível se fazer de cestas a biombos e até divisões internas de uma casa. As possibilidades são infinitas, a fibra é muito resistente podendo durar vários anos, sendo substituída a qualquer momento.

O artesanato é constantemente reconstruído e reinventado.

FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: secundário
Ramo de Atividade: indústria
Tipo de Negócio: produção de artesanato
Produtos Ofertados/Produzidos: peças artesanais em fibra de bananeira
Investimento inicial: 20mil reais
Área: 100m²

APRESENTAÇÃO
A cultura da banana sempre teve grande importância econômica e social para o estado do Espírito Santo e, sobretudo, para o município de Iconha, localizado às margens da BR 101 sul, sendo a bananicultura uma das mais importantes atividades econômicas do município. Iniciada na década de 60 atingiu o seu auge nas décadas de 70 e 80, desempenhando importante papel no desenvolvimento econômico municipal e tornando-se referência para o Estado.

Em 2000 foi feito um levantamento das vocações socioeconômicas do município, em que foi possível identificar a necessidade de ações direcionadas ao agronegócio familiar, com foco na agroindústria associativa e no agroturismo.
Somando-se as vocações ao potencial econômico do município, várias novas frentes foram abertas, dentre elas, a atividade de exploração e cultura da fibra da bananeira.

O SEBRAE/ES via Programa Sebrae de Artesanato fez o cadastramento e qualificação de artesãos organizados em associação, surgindo então a ASSOARTI (Associação de Artesãos do Município de Iconha), em setembro de 2001.

A valorização das fibras naturais é um processo muito importante no sentido de que agrega valor a um produto da terra, seja isso em que lugar for. Em nossa região, a bananeira é um vegetal abundante e é bom que possa fornecer matéria prima para o artesanato. Certamente essa atividade acaba por gerar trabalho e garantir sustento a um grupo considerável de pessoas, e esse é um aspecto relevante para um pais onde falta trabalho. O Brasil é o maior produtor e também o maior consumidor mundial e certamente o artesanato feito a partir da fibra desse vegetal pode transformar-se em um produto vigoroso e diferenciado, constituindo-se em fonte de renda familiar de grande importância. O mercado deve ser analisado por três ângulos distintos: o consumidor, o concorrente e o fornecedor.

Diante do tipo de peça produzida dá para ter uma delimitação quanto ao seu público consumidor: peças artesanais voltada para a decoração de ambientes. Com base nessa premissa seu público está nas classes média e alta com intermédio, muitas vezes, de profissionais especializados: decoradores, designer de interiores, arquitetos, etc. O segundo passo é contatar os fornecedores. Como a matéria-prima básica e principal desse tipo de produto é a bananeira, se você não for produtor deve procurar produtores agrícolas que cultivam a espécie frutífera.

O terceiro estudo é o mercado concorrente. Visite um artesão que produza por meio dessas fibras e aprenda com ele: processo, qualidade, tipo de peças, preços praticados, se tem funcionários, revestimento jurídico, tipo de instalação e principalmente o grau de satisfação dos clientes.

No município de Iconha predomina a agricultura no seu contexto econômico e a banana exerce um importante papel na formação da renda e na geração de postos de trabalho local, embora os preços baixos desse produto funcionassem como fator de inibição para a exploração em uma escala maior. No ano de 2001, o município chegou a ter uma produção de 12.750 toneladas por ano em uma área de 2.550 ha, empregando cerca de 600 famílias no meio rural e gerando uma renda média de R$4.250,00 por ano a cada família.

O processamento artesanal da fibra da bananeira é recomendado que seja explorado em regiões que apresentem abundância na cultura desse produto agrícola. O local deve, ainda, ser propício ao desenvolvimento do agroturismo. Deve oferecer infra-estrutura adequada e condições que propiciem o desenvolvimento do processamento. É fundamental avaliar a facilidade do acesso considerando a entrada de insumos e expedição de produtos acabados. Procure instalar a unidade produtiva o mais próximo possível da fonte fornecedora. As atividades econômicas da maioria das cidades são regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU). É essa Lei que determina o tipo de atividade que pode funcionar em determinado endereço. A consulta de local junto à Prefeitura é o primeiro passo para avaliar a implantação da sua unidade produtiva artesanal. Na Prefeitura de Vitória o PDU é fornecido a partir de consulta no site.

Você vai precisar de um galpão de aproximadamente 100m², onde serão executadas todas as etapas de processamento do artesanato. No galpão devem ser construídos, tanques servidos de água, bancada para a retirada das fibras, bancada para o preparo da massa, bancada para o acabamento das peças e sanitários. Do lado de fora deve ser reservada uma área exposta ao sol para secagem das peças.

Os equipamentos necessários são:
- Facões e facas,
- Liquidificadores industriais;
- Peneiras;
- Prensas;
- Forno;
- Mesas;
- Lixas;
- Acessórios em geral para pintura.

O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento e do quantitativo de que dispõe o investidor. Considerando uma fábrica de pequeno porte, voltada para a produção artesanal, montada numa área de 100m², será necessário um investimento de R$ 20mil aproximadamente.

Obs.: os valores apresentados são indicativos e servem de base para o empresário
decidir se vale ou não a pena aprofundar a análise de investimento.

Uma empresa informatizada tem grandes chances de sair na frente do concorrente. Além de facilitar os processos, garantem a segurança na tomada de decisões, melhora a produtividade e diminui os gastos.

Escolha um projeto abrangente que atenda toda a empresa, desde o gerenciamento de conteúdo para websites, até os controles administrativos (financeiro, estoque, caixa, cadastro de clientes, etc.).

O trabalho artesanal requer mais tempo em sua elaboração, assim é necessário ter um número de pessoas proporcional ao quantitativo que deseja alcançar. Você vai contar com a colaboração de artesãos selecionados a partir de suas aptidões, pois são eles que vão revelar os “segredos” da produção do artesanato com a fibra da banana. É recomendado que o trabalho deles seja orientado por um design, que além de definir as peças norteia sobre os tipos de produtos a serem fabricados e tendências de mercado. Além do designer, é necessária uma pessoa na definição da produção (qualidade, quantidade e custos) e outra na comercialização. Você, pessoa jurídica formalmente constituída vai contratar a mão-de-obra artesanal sob a luz do direito privado que rege as relações trabalhistas: CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.

Fazer artesanato de fibra de bananeira é usar insumos naturais para transformar o simples no belo. A banana é uma fruta muito conhecida, mesmo quando falamos de um ponto de vista internacional. O que pouca gente sabe é que da bananeira, além do fruto, resultam de cinco a oito qualidades de fibras diferentes desde uma mais áspera até outra de textura mais fina e delicada. A produção começa com o trabalho da colheita e traz um grande benefício adicional, pois aproveita o tronco normalmente deixado no chão o que facilita a produção de fungos que prejudicam toda a lavoura.

O tronco da bananeira tem uma característica engraçada. Ele é formado por camadas (capas) que se soltam facilmente e dele se extrai no mínimo cinco tipos de fibras. A primeira fibra, por sua resistência, serve para costura. Uma das fibras tem uma forma curiosa de ser, completamente lisa de um lado e áspera do outro. Algumas dessas fibras pegam colorido melhor do que outras e é preciso conhecer do assunto para escolher o material correto de acordo com o que se deseja. Em 15 minutos o tronco da bananeira é transformado em fibra e depois começa o processo de protegê-lo contra fungos e a secagem. O processo completo leva mais de três dias e depois é que tem início o trabalho de artesanato, que pode ser dividido em três classes de produtos: acessórios, peças e papel.

Com o uso destas quatro fibras (linha, clássica, renda e pobre) é possível fabricar caixas, bandejas, cestos, chapéus, almofadas, bonecas, tapetes, objetos de adornos, porta-retratos, balsas, jogos americanos, bijuterias, etc.

Etapas:
- Colheita do tronco;
- Retirada das capas;
- Retirada dos fios (das capas);
- Desinsetização;
- Secagem (o processo de secar as fibras pode ser feito naturalmente ao sol ou no forno);
- Produção do artesanato.

Depois de retiradas as capas chega-se no miolo do tronco. Esse miolo é usado para a confecção das peças: pratos, fruteiras, jarros, caixas, tigelas, etc.

Etapas:
- Cortar o miolo em pedaços pequenos;
- Triturar num liquidificador;
- Prensar;
- Fazer uma massa;
- Modelar as peças;
- Por para secar (naturalmente ao sol - mais ou menos 8 dias - ou no forno);
- Lixar manualmente (depois de seca);
- Pintar com pigmentos naturais;
- Impermeabilizar.

Papel
Na produção do papel são usados os troncos mais macios.
Etapas do processo de fabricação do papel:
- Cortar o miolo em pedaços pequenos;
- Triturar num liquidificador;
- Peneirar;
- Adicionar pigmentos;
- Espalhar bem a massa em uma folha de bananeira, dobrá-la e pôr para secar.

Para uma maior divulgação desses produtos, é preciso criar materiais para propaganda, como: catálogo, folder e, até mesmo, um banco de imagens para ser inserido em uma home page. Como diferencial competitivo, os produtos feitos pelos artesãos possuem formas diferenciadas dos demais produtos existentes no mercado, tendo como referência os de utilidade e decoração.

O artesanato da fibra da bananeira deve estar presente em feiras e exposições locais, regionais e nacionais. Nesses eventos sempre há grande aceitabilidade pelo público consumidor, o qual pode sentir em cada peça produzida o verdadeiro valor da mão-de-obra artesanal.

Nesse ramo o fazer diferente está em grande parte nas mãos do designer, que deve estar atento às tendências da moda e do mercado e sempre inovar nas peças em modelos, formatos, cores, forma de apresentação.

Produtos Inovadores com a Fibra da Bananeira
Autor - Karla Fernanda Cardoso

A cultura da banana chegou a ser a principal fonte de renda dos agricultores do município de Iconha, ocupando uma área de 5.000 ha e, atualmente, estava reduzida a 2.550 ha, e, ainda assim, próxima à do café conilon (2.760 ha) que tinha grande relevância para a economia do município. Porém, com o decrescente valor comercial do fruto, cujo preço da caixa de 20 kg sofreu grandes variações, chegando ao preço máximo de R$ 8,00 a caixa e mínimo de R$ 3,50, os agricultores locais tiveram relevante redução da renda familiar e a saída seria buscar alternativas para agregação de renda na atividade já desenvolvida por eles. Essa era uma das preocupações da Dona Zoé Rodrigues (in memoriam), uma das maiores lideranças informais do município: “O município de Iconha poderia ter um produto que tivesse sua cara, diferenciando-se dos demais e que fosse fruto do trabalho de pessoas da comunidade que pudessem agregar renda com a atividade econômica local, e esse produto deveria se transformar em referência para o município de Iconha.”
Fonte: http://www.casosdesucesso.sebrae.com.br

CURSOS E TREINAMENTOS
ASSOARTI - Associação de Artesãos do Município de Iconha
Av. Cel. Antônio duarte, s/nº Centro
Iconha/ES CEP: 29280-000 Tel.: (028) 3537-1589 / 9945-4280

OFICINA GENTE DE FIBRA
Rua Dr. Silvestre Dias Ferraz n°. 787
Maria da Fé/MG
Cep: 37517-000
Tel/fax: (35) 3662-2386
http://www.gentedefibra.com.br

EVENTOS
Fenneart - Feira Nacional de Negócios de Artesanato
Recife/PE
Data: 07 a 16/07/2006
Tel.: (81) 3217-7321
E-mail: feneart@feneart.com.br
http://www.fenneart.com.br

Feira do Verde
PREFEITURA DE VITÓRIA SEMC – Secretaria Municipal de Cultura
Horto - Vitória/ES
Tel.: (027) 3382-6496 / 3382-6504 http://www.vitoria.es.gov.br/secretaria/cultura

XV FEIRA NACIONAL DE ARTESANATO Pavilhão de Exposição do Minascentro Belo Horizonte/MG
Promotora: CENTRAL MÃOS DE MINAS Tel.: (031) 3282-8280 / 8300 Fax: (031) 3282-8301 ARTESANAL

CENTRO DE EVENTOS SÃO LUIS Rua Luis Coelho 323 - Consolação São Paulo/SP
Tel.: (011) 3722-3344 / 3721-3116 E-mail: wrsp@wrsaopaulo.com.br

FEARG / FECIS - FEIRA DE ARTESANATO DO RIO GRANDE RIO GRANDE/RS Tel.: (053) 3231-6858/7899
Fax: (053) 3233-8600

É interessante fazer uma consulta à “CARTILHA DO FORNECEDOR CAPIXABA”, que se encontra disponível na Biblioteca do SEBRAE/ES. Essa atividade exige o conhecimento de algumas leis:
- Lei nº. 6.080/2003 – Código de Posturas e Atividades Urbanas do Município de Vitória. - Lei nº. 8.078/1990 - Código de Defesa do Consumidor.

REGISTRO ESPECIAL
Para registrar sua empresa você precisa de um contador. Profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa, auxilia-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas. Além disso, ele é conhecedor da legislação tributária à qual está subordinada a nossa produção e comercialização. Mas, na hora de escolher tal prestador de serviço, deve-se dar preferência a profissionais qualificados, que tenha boa reputação no mercado e melhor que seja indicado por alguém que já tenha estabelecido com ele uma relação de trabalho.

Para legalizar a empresa é necessário procurar os órgãos responsáveis para as devidas inscrições:
- Registro na Junta Comercial; - Registro na Secretaria da Fazenda; - Registro no INSS; - Registro na Prefeitura para obter o alvará de funcionamento;
- Registro no Sindicato Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição Sindical Patronal); - Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social - INSS”;
- Você deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar a sua fábrica artesanal para fazer a consulta de local.

ENTIDADES

ASSOARTI - Associação de Artesãos do Município de Iconha
Av. Cel. Antônio duarte, s/nº Centro - Iconha/ES CEP: 29280-000 Tel.: (028) 3537-1589 / 9945-4280 Associações que trabalham com a fibra da bananeira

FIBRA DE BANANEIRA – RIO NOVO DO SUL BR 101, Km 389
Rio Novo do Sul/ES CEP: 29290-000 Tel.: (028) 3533-1380 FIBRA DE BANANEIRA – ALFREDO CHAVES Praça Colombo Guardia, 52 - Centro – Alfredo Chaves/ES CEP: 29240-000 Tel.: (028) 3269-1279 / 3269-2316

FIBRA DE BANANEIRA – MIMOSO DO SUL Distrito de São José das Torres e Fazenda Primavera
Mimoso do Sul/ES CEP: 29400-000 Tel.: (028) 9939-2511

PROCON – VITÓRIA Casa do Cidadão João Luiz Barone Av. Maruípe, nº. 2544 - Itararé Vitória/ES CEP: 29.045-230 Tel.: (0xx27) 3382-5545
http://www.vitoria.es.gov.br/procon/procon.htm

JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Av. Nossa Senhora da Penha, 1433
Praia do Canto - Vitória/ES - CEP: 29045-401 Tel.: (027) 3135-3167 http://www.jucerja.rj.gov.br - Site do Estado do Rio de Janeiro.

PREFEITURA DE VITÓRIA SEDEC – DCOPP – Secretaria de Desenvolvimento Urbano
Rua Vitória Nunes da Mota, 220, CIAC, Ed. Ítalo Batan Regis - Enseada do Suá – Vitória/ES
CEP: 29010-331 Tel.: (0xx27) 3135-1097 http://www.vitoria.es.gov.br/home.htm

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL
Rua Pietrângelo de Biase, n°. 56, Centro - Vitória/ES Tel.: 3322-0711 e 146

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DO ESPÍRITO SANTO Rua Duque de Caxias, no. 105
Centro – Vitória/ES - CEP: 29010-000 - Tels.: (027) 3380-3771, FAX: (027) 3380-3772
E-mail: crrvitoria@sefa.es.gov.br http://www.sefaz.es.gov.br

INCAPER - Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural Rua Afonso Sarlo 160, Bento Ferreira - Vitória/ES - CEP: 29052-010 Tel.: (27) 3137-9888 http://www.incaper.es.gov.br

FORNECEDORES E FABRICANTES
Equipamento e Utensílios: facões, facas, liquidificadores industriais, peneiras, prensas e forno.

COZINHA E CIA PROFISSIONAL Av. Leitão da Silva, 1381
Vitória/ES - CEP: 29045-201 PABX: (027) 3225-4270
E-mail: cozecia@uol.com.br

COZINHA E UTILIDADES LTDA Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 2741 - Bento Ferreira – Vitória/ES CEP: 29050-625, PABX: (027) 3325-4122

PORTUGAL E HERKENHOFF LTDA
Av. Fernando Ferrari, 3315 - Bairro Jabour – Vitória/ES Tel.: (027) 3327-6262 http://www.portugalmaq.com.br E-mail: comercial@portugal.com.br

ACIMAQ – Máquinas e Equipamentos Av. Expedito Garcia, 21 - Campo Grande - Cariacica/ES
CEP: 29146-201 Tel.: (027) 3346-5111 Av. Alexandre Buaiz, 321 -Ilha do Príncipe - Vitória/ES
CEP: 29020-300 Tel.: (027) 3220-2844 E-mail: acimaq@acimaq.com.br http://www.acimaq.com.br

FERRI - Camargo & Gomiero Rua do Orfanato, 1331
Vila Prudente - São Paulo/SP CEP : 03131-010, Tel.: (011) 6965-4263 / 6966-7130 / 6965-1983 / 6121-1787 Fax: (011) 6966-5588

BIBLIOGRAFIA
http://www.casosdesucesso.sebrae.com.br
http://www.cyberartes.com.br
http://www.incaper.es.gov.br
http://www.universoarte.com.br
http://www.gentedefibra.com.br

BANANEIRA FIBRA CAPIXABA. Fita de vídeo. Programa SEBRAE de Artesanato.
ÁREA RESPONSÁVEL: UCE – Unidade de Capacitação Empresarial

Em Ubatura - SP, está sendo ministrado um curso de Artesanato e Papel em Fibras de Bananeira pela Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social da Prefeitua a partir desta semana.

Quem tiver interessado pode se inscrever para as próximas turmas na Rua Paraná, 275, centro. Informações pelo telefone 3821-6038. O curso conta com 40 alunos e é realizado no Centro e no Ubatumirim estão na fase da extração e preparação das fibras e produção do papel. “Os alunos chegam querendo partir logo para a produção das peças artesanais, mas o curso vai passar uma técnica de cada vez. Assim que todos estiverem familiarizados com as técnicas, passaremos aos demais estágios”, informa o secretário.

Duração do curso: 3 meses
Mais detalhes no: Clik Litoral

Cobra Verde (Philodryas Olfersii)

Philodryas olfersii - Muitos acreditam que esta espécie é inofensiva, mas não é verdade, ela possui o veneno 4 vezes mais tóxico que o da jararaca. Sua dentição é diferente, sua presa venenosa fica no fundo da boca. Passa a maior parte do tempo nas árvores e arbustos, também pode ser encontrada no chão. Não é uma cobra agressiva, fugindo rapidamente pela vegetação, quando perturbada. todavia pode morder se for acuada. Alimenta-se de aves, pequenos lagartos e pequenos anfíbios. Ovípara, coloca entre 15 e 18 ovos com a eclosão, que ocorre no início da estação chuvosa.

Embora a P. olfersii tenha veneno, ela NÃO é peçonhenta… no Brasil só são peçonhentas serpentes com dentição proteróglifa ou solenóglifa…

Tem uma dessas no meu quintal...

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Mais saborosos cogumelos

Olha a onda aiiii gente....

Olha a onda aiiii gente....
Seguindo rumo a 2012...