quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Dieta antioxidante



As frutas vermelhas lideram a lista dos heróis desta dieta. Ricas em antioxidantes – antiinflamatórios naturais –, ajudam você a emagrecer sem perder energia. Sua pele também fica outra: adeus, rugas e celulite!

por Eliane Contreras

Massa e doce engordam e, socorro, envelhecem! Pior: existem outros alimentos que, consumidos em excesso, provocam uma espécie de inflamação nas nossas células, impedindo que exerçam bem suas funções. Aí os prejuízos vêm de baciada: falta de disposição, resistência baixa, rugas e excesso de peso. Agora um pouco de notícia boa: a ciência descobriu várias comidinhas que, ao contrário dos alimentos aí de cima, têm ação antiinflamatória. Ou seja, ajudam você a recuperar o pique e a pele lisa, além de emagrecer.

O assunto é destaque nos atuais congressos de nutrição. “As pesquisas indicam que a inflamação celular está na origem de várias doenças, como diabetes e obesidade”, diz a nutricionista Andréia Naves, diretora da VP Consultoria em Nutrição, em São Paulo.

O americano Nicholas Perricone, dermatologista preferido de estrelas como Julia Roberts e Jennifer Aniston, também associa o consumo excessivo de alimentos pró-inflamatórios (que provocam inflamação) à pele flácida e enrugada. Isso porque as células comprometidas têm dificuldade em se renovar.

Quais são os principais vilões? No topo da lista estão os alimentos com alto índice glicêmico (açúcar, pães e massas feitos com farinha branca). No momento em que caem no estômago, são transformados em glicose, aumentando a taxa de açúcar no sangue num piscar de olhos, o que faz disparar a produção de insulina. Esse hormônio é responsável em transportar o açúcar circulante para dentro das células. Mas, liberado depressa demais, tem efeito inflamatório, além de fazer o organismo estocar gordura. Daí para estabelecer o ciclo vicioso de mais inflamação é um pulo: “A gordura corporal, principalmente aquela acumulada na barriga, estimula a produção de radicais livres, também consideradas substâncias inflamatórias”, explica o nutrólogo carioca Alberto Serfaty. A situação é ainda mais grave se você adora fritura e comidinhas ricas em gordura saturada ou trans.

Reverter o quadro e manter as células saudáveis é fácil. Mas você precisa investir nos alimentos antiinflamatórios – grandes aliados na batalha contra os quilinhos extras e a pele opaca. Frutas vermelhas, castanhas, peixes e folhas verdeescuras são os itens que mais aparecem nessa dieta. O cardápio, na próxima página, foi elaborado pela nutricionista Selma Gorini, da Serfaty Clínicas Integradas, no Rio de Janeiro. Comece agora, só não esqueça de fazer sua parte: diminuir a porção dos alimentos pró-inflamatórios (veja a seguir Heróis da dieta) e, claro, não consumir mais calorias do que gasta. Para completar seu programa antioxidante, evite o excesso de sol, fuja de ambientes muito poluídos e se empenhe de fato em controlar o stress do dia-a-dia.

Heróis da dieta
O consumo de alimentos antiinflamatórios, segundo Andréia Naves, deve se tornar um hábito diário. Acerte também nas porções. Veja quanto comer de cada item se não quiser seguir a dieta pronta

Azeite de oliva extravirgem: além de ter propriedades antiinflamatórias, é essencial para a absorção dos antioxidantes antiinflamatórios presentes nas verduras.
Porção: 1 colher de sopa de azeite por dia.

Aveia: suas fibras ajudam a reduzir o açúcar no sangue e, por isso, é um cereal aliado no processo antiinflamatório. Porção: 2 colheres de sopa de farelo de aveia.
Brócolis: contêm fitonutrientes que potencializam os sistemas antioxidantes de defesa do organismo. Porção: ½ xícara de chá por dia.

Chá verde: tem substâncias antioxidantes (as catequinas), além de ações termogênica (acelera o metabolismo) e oxidativa das gorduras (evita a absorção da gordura). Os estudos ainda mostram que o chá verde diminui o açúcar no sangue. Porção: 5 xícaras de chá por dia.

Frutas vermelhas: são as queridinhas nesta dieta. Carregam uma quantidade enorme de antocianinas, substâncias antioxidantes com poder antiinflamatório. Opções: ameixa, amora, morango, açaí, acerola, framboesa, goiaba vermelha. Porção: 1 xícara de chá por dia.

Iogurte: os probióticos, com lactobacilos vivos que facilitam a digestão e o funcionamento do intestino, estimulam a produção de substâncias antiinflamatórias. O kefir (veja nesta edição a reportagem Kefir parece iogurte...) é outra ótima opção. Porção: 1 pote por dia.

Peixes: o salmão é campeão em DMAE, substância fundamental para manter a pele firme e evitar rugas. Também é fonte de ômega 3, ácido graxo que combate os radicais livres e é antiinflamatório. Outros peixes também são bem-vindos. Porção: 2 filés por semana ou 2 cápsulas por dia de óleo de peixe.

Semente de linhaça: tem ômega 3 e uma turma de antioxidantes. Vale ressaltar a vitamina E, que contribui para a renovação celular e, por isso, adia o envelhecimento. Gergelim, castanhas e outras oleaginosas, ricas em gordura do bem, também entram na lista dos alimentos antiinflamatórios. Porção: 2 colheres de sopa por dia.

Soja: o grão cozido, torrado ou fermentado (missô) é rico em isoflavonas – fito-hormônios que inibem a produção de substâncias inflamatórias. Na forma de iogurte, leite ou queijo (tofu), essa leguminosa é uma boa fonte de proteína – importante para a manutenção da massa magra, que faz o corpo queimar mais calorias, mesmo quando você está parada. Porção: 2 colheres de sopa do grão por dia (ou 1 copo do iogurte ou leite de soja).

Fonte: http://boaforma.abril.com.br/edicoes/241/fechado/Dieta/conteudo_623.shtml

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